Aaron Copland nasceu no Brooklyn, Nova Jersey, a 14 de dezembro de 1900. Estudou em Nova Iorque (1917-1921) e em Paris, com Nadia Boulanger. Em 1927 foi solista de piano, com a Orquestra Filarmônica de Boston, regida por Serge Koussevitsky, executando o seu próprio Concerto para piano, cujas conotações jazzísticas causaram sensação. Copland morreu em 1990.
Obras: Sinfonia para órgão e orquestra (1924), Sinfonia n.º 1 (1924), Sinfonia da dança (1925), Concerto para piano (1926), O salão México (1936), os balés Billy, a criança (1938) e Primavera nos apalaches (1944), Retrato de Lincoln (1942), Ode sinfônica (escrita em 1929 e revista em 1955), o ciclo de canções Vinte poemas de Emily Dickinson (1950), Fantasia para piano (1957), Noneto para cordas (1960), Conotações para orquestra (1962) e a suíte sinfônica Música para uma grande cidade (1964).
Copland fez música para cinema, destacando-se os filmes O cavalinho vermelho (1948) e a herdeira (1949). Escreveu livros: O que deve ser ouvido na música (1939), Nossa nova música (1941), Música e imaginação (1952) e Copland escreve sobre músicas (1960).
Depois da I Guerra Mundial, os compositores norte-americanos começaram a empregar o ritmo e os instrumentos do jazz. Copland, dono de uma escritura áspera, austera e ritmicamente complexa (como no Concerto para piano e as Variações para piano), procurou um estilo autenticamente americano nas dissonâncias e nos ritmos do jazz. Como organizador de grupos de vanguarda, educador e escritor, sua figura é das mais influentes na música norte-americana contemporânea.