Marcel Dupré nasceu em Rouen (França), em 3 de maio de 1886. Foi nomeado, aos doze anos, titular do órgão de Saint-Vivien, em Rouen, antes de entrar para o Conservatório de Paris (aluno de Diemer, Guilmant, Widor). Ganhou o Grande Prêmio de Roma em 1914. Assistente de Widor (1906), sucedeu-lhe em 1934, no órgão de Saint-Suplice. Improvisador extraordinário, pode ser considerado como a primeira figura da escola francesa contemporânea de órgão.
A partir de 1926 e sucedendo a Gigout, ensinou órgão no Conservatório de Paris, de que foi diretor entre 1954 e 1956. Foi, além disso, diretor do Conservatório americano de Fontainebleau (os organistas americanos da segunda metade do século XX foram, na maior parte, seus alunos). Dupré morreu em Mendon (Estados Unidos), em 30 de maio de 1971.
Escreveu obras religiosas, La France au calvaire (oratório), sinfonia e concerto para orquestra e órgão, peças para piano, melodias, obras de órgão (2 sinfonias, 79 corais, Le tombeaux de Titelouze), bem como numerosas obras pedagógicas (tratado de improvisação, curso de harmonia, de contraponto, de fuga).