Johann Strauss I nasceu na capital austríaca em 14 de março de 1804. Trabalhou como encadernador antes de poder viver da música. Começou tocando viola numa orquestra de música ligeira, mas como violonista, integrou a orquestra de Joseph Lanner (1801-1843).

De seus dois casamentos nasceram treze filhos. Depois de sair da orquestra de Joseph Lanner ele montou um quarteto de cordas e, finalmente, a própria orquestra, em 1825. Em 1826 compôs no jardim dos Zwen Tauben a Valsa dos Tauben e a seguir mais uma série de valsas vienenses chamadas pelo nome dos lugares onde foram ouvidas pela primeira vez.

Tornou-se ídolo nacional e, a partir de 1831, realizou apresentações em bailes da corte de Viena. De 1833 a 1849, fez turnês de sucesso pela Europa Central e Ocidental.

Em fevereiro de 1840, a rainha Vitória, da Inglaterra, dançou uma valsa em sua festa de casamento - um escândalo para os tradicionalistas, mas um grande e retumbante triunfo para o gênero. Johann Strauss I morreu em Viena, em 24 de setembro de 1849.

De seus treze filhos, três foram regentes e compositores. Josef (1827-1870), introvertido e melancólico, dividiu a direção da orquestra da família nos anos 1850 e 1860 e compôs valsas num tom mais sério e romântico, além de polcas, quadrilhas e marchas. O irmão caçula, Eduard (1835-1916), foi diretor musical dos bailes imperiais e reais de Viena e transformou-se no melhor regente da família.

Mas Johann Strauss II seria o mais famoso de toda a dinastia. É bom lembrar que nem todos os Strauss são parentes próximos. O célebre compositor alemão Richard Strauss, por exemplo, não tinha nenhuma ligação com os Strauss de Viena.

Strauss I compôs 146 valsas, 36 galopes, 31 quadrilhas, 24 marchas, 14 polcas e algumas contradanças e cotilhões.

Strauss I - Minha coleção

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