Giovanni Buenaventura Viviani nasceu em Florença (Itália) em 1638. Aos dezoito anos ocupou a posição de violinista na capela da corte de Innsbruck, devido provavelmente à influência de um membro de sua família, antonio Maria Viviani, que lá havia exercido por um tempo o serviço de organista, e que em 1654, graças ao arquiduque Ferdinand Karl, tornou-se um nobre. Entre outras funções, o jovem violinista participava de acompanhamentos musicais de comédias alemãs e cortejos carnavalescos.
Em 1672, após um período de obscuridade, Viviani retornou triunfalmente à Innsbruck, onde o imperador o designou como mestre de capela da corte. Em 1673, teve Viviani publicada em Veneza - então grande centro de publicação musical - as suas primeiras obras, as Sonatas para 2 violinos, viola e baixo contínuo Op. 1 (12). Em 1676, foi para augsburgo, o centro de publicação do sul da alemanha, onde teve publicados os Motetos Op. 3 e as Sonatas para violino solo Op. 4. Em maio do mesmo ano, resignou de suas funções em Innsbruck após quatro anos de trabalho.
Após ver a representação sua ópera astiage em Veneza (1677) e de um oratório em Roma (1678), na igreja de San Marcello, ocupou-se como diretor musical do Teatro San Bartolomeo (1678-1679), em Nápoles, onde não conseguiu honrar o compromisso de um novo oratório para o ano de 1679.
Passou por Milão - onde também foi executada astiage - e foi designado diretor do Teatro Fiorentino. Foi mestre de capela do príncipe de Bisignano, na Calábria (1686). Ao voltar para a sua nativa Toscana (1687), assumiu o mesmo cargo na catedral de Pistoia, uma posição que abandonou em 1692, ano da morte do compositor.
Foram publicados vários trabalhos vocais sacros na cidades de Bolonha e Florença sob os números de Op. 5 e Op. 7. A publicação em Florença (1693) de um exercícios para duas vozes é o último feito conhecido de sua vida musical. Vida que presenciou cortes e igrejas, e que compôs em quase todos os gêneros musicais de seu tempo.