Isang Yun nasceu em Tongyong (Coréia do Sul), em 17 de setembro de 1917. Depois de ter estudado no Japão, ensinou compisição no seu país e depois foi aperfeiçoar-se em Paris, Berlim e nos cursos de verão de Darmstadt. Em 1967, foi preso em Berlim pelos serviços secretos sul-coreanos, sequestrado na embaixada da Coréia do Sul e, em seguida, foi levado para Seul, onde foi julgado com vários outros intelectuais, sob a acusação absurda de atentado contra a "segurança do Estado".
Foi condenado à prisão perpétua, depois de ter sido pedida a pena de morte, mas sua condenação foi reduzida para 15 anos, após a revisão do processo, apenas sob a acusação de ter visitado Pyongyang. Numerosos abaixo-assinados e protestos internacionais conseguiram provocar a sua libertação, em 1969. Yun morreu em Berlim, em 3 de novembro de 1995.
A sua música, delicada e ousada, denota a influência da nova música européia ouvida em Darmstadt, conjugada com lembrança das antigas tradições musicais coreanas. Obras: 3 óperas (segundo lendas chinesas), Om mani padme hum para solistas, coros e orquestra, Bara, Flutuações e Réak (uma obra-prima) para orquestra, diversas peças instrumentais, Tuyaux sonores, para órgão, etc.