Instrumento de teclado, no qual as cordas são dedilhadas, em vez de golpeadas, como no piano. Tem alcance pequeno, mas os efeitos sonoros são completados por paradas ou registros. Sua escala passou de três oitavas no século XVI, para cinco no século XVIII. Os maiores possuem dois teclados.

Muito utilizado pelos compositores renascentistas e barrocos, seu aproveitamento estético atingiu o auge nas composições de Couperin, Rameau, Scarlatti e J.S.Bach. Substituído pelo piano no final do século XVIII, foi esquecido no século XIX, mas recuperou extraordinário prestígio nas salas de concertos e nas gravações em meados do século XX. Para a renovada difusão da sua popularidade contribuíram as magistrais execuções dos cravistas modernos Wanda Landowska e Ralph Kirkapatrick.

Quer ouvir? Clique aqui e escute um trecho do 1o. movimento da Sonata para cravo e flauta em mi bemol maior BWV 1031, de J.S.Bach.