Charles Koechlin nasceu em Paris, em 27 de novembro de 1867. Oriundo de uma família de protestantes liberais, industriais na vanguarda do progresso social, cursou politécnica antes de entrar, aos 22 anos, para o conservatório de Paris (Massenet, Gédalge, Fauré). Foi, sem dúvida, o mais injustamente negligenciado compositor do século XX (o seu talento é comparável ao de um Roussel, mas a maior parte das suas obras não está editada).

No entanto, deixou nos seus discípulos e para os que o conhece, a recordação de um grande sábio, bom, indulgente, prodigiosamente erudito, mas modesto e desinteressado. Koechlin morreu em Le Canadel, Var (França), em 31 de dezembro de 1950.

Escreveu uma ópera, 4 bailados, obras corais (entre as quais figuram Le livre de la jungle e L'abbaye), 3 sinfonias, poemas sinfônicos, 5 corais para orquestra, Hymme para ondas Martenot e orquestra, música de câmara, numerosas peças para piano, cerca de 100 melodias, bem como obras pedagógicas notáveis (tratados de harmonia, de orquestração, etc.).