Ernö Dohnányi nasceu em Pozsony, Presbourg (Hungria) em 27 de julho de 1877. Aluno de Koessler em Busapeste e de E.albert em Berlim, foi professor na Huchschule für Musike de Berlim, diretor do conservatório de Budapeste e da Rádio Húngara. Considerado um dos maiores virtuoses de seu tempo, fez numerosas excursões pela Europa e pelos Estados Unidos.
Em 1948 decidiu abandonar a Hungria por razões políticas e fixou-se, primeiro na argentina e depois, um anos mais tarde, nos Estados Unidos, onde foi professor de composição na Universidade da Flórida (Tllahasse). Dohnányi morreu em Nova Iorque, em 11 de fevereiro de 1960.
Bartók e Kodaly, quatro e cinco anos mais novos do que ele, haviam sofrido em maior ou menor grau, a sua influência, no início das suas carreiras. Mas Dohnányi, fiel à estética de Brahms, não os acompanhou na construção de uma arte musical especificamente húngara. Na sua obra, os traços de nacionalismo musical resumem-se em algumas citações de folclore, cujas características fundamentais não assimilou.
Escreveu 3 óperas, um bailado, Missa in dedicatione Ecclesiae, 3 sinfonias, suítes sinfônicas sobre ah, vous dirai-je maman, 3 quartetos para cordas, 2 quintetos para piano, melodias.