Gustav Holst nasceu em Cheltenham (Inglaterra), em 21 de setembro de 1874, filho de adolph, um pianista de remota origem sueca, e Clara von Holst. Era uma criança anêmica e de visão fraca. Entretanto, aos treze anos, já tinha lido o tratado de instrumentação de Berlioz. Aluno de Stanford no Colégio Real de Música, onde viria a ser professor de composição (1919), conheceu Vaughan Williams (1895), de quem se tornou grande amigo.

Original, dotado de uma forte personalidade e de um espírito curioso, interessou-se muito pelas civilizações orientais e pela literatura védica. Foi primeiro trombone na orquestra da Ópera Carl Rosa e na Ópera Escocesa e depois, organista da Ópera Real de Londres. Dedicado a maior parte de seu tempo ao ensino, restando-lhe pouco para a composição, o músico morreu em Londres, em 25 de maio de 1934.

Juntamente com Vaughan Williams, Holst procurou estabelecer um estilo musical inglês, baseado em suas pesquisas sobre a canção folclórica daquele país, procurando afastar as influências germânicas de então. Centrando-se em obras vocais, Holst foi um dos mais importantes compositores britânicos do século XX. Fascinado pela música folclórica inglesa, pelo oculto e, acima de tudo, pelo misticismo religioso, é conhecido sobretudo por Os planetas Op. 32 (1916-1918), suíte sinfônica na qual cada parte representa um planeta, seu mito e sua astrologia.

A popularidade de nível internacional de Os planetas ofuscou o resto de seus trabalhos, entre eles a ópera Savitri (1908), baseada em um tema indiano. Outras obras: Hino de Jesus Op. 37 (1917), para coro e orquestra, Suíte n.º 2 Op. 29 - St. Paul (1913), inspirada em melodias do folclore inglês.

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