Joaquin Turina nasceu em Sevilha (Espanha), em 9 de dezembro de 1882. Depois dos primeiros estudos musicais na sua cidade natal, foi aluno de Indy e de Moszkovsky, em Paris, onde viveu, entre 1905 e 1913, e onde fez amizade com albeniz, Falla, Debussy e Ravel. Depois, quase toda a sua existência decorreu em Madrid, onde foi nomeado professor do Conservatório, em 1931. Turina morreu na capital espanhola, em 14 de janeiro de 1949.

Foi, juntamente com Falla, o maior compositor espanhol da geração que se seguiu à de albeniz e Granados. Músico andaluz puro, soube descobrir as características essenciais de sua cidade natal, libertas de todo o pitoresco de pacotilha; com a sensibilidade maravilhosa, delicada e um pouco austera, evocou os jogos de sombras e de luz nos pátios de Sevilha ao som de um violão longínquo. Seu amigo, o poeta andaluz Manuel Machado exprimiu o encanto desta música no seu poema Turina canta.

Escreveu 2 comédias líricas, grandes frescos sinfônicos (La procesión del Rocio, Danças fantásticas, Sinfonia Sevilhana), Canto a Sevilha, para soprano e orquestra, melodias, peças para violão (entre as quais se conta uma bela sonata), numerosas peças para piano (a parcela mais original de sua obra).