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Machaut (c.1300-1377)
Poeta e compositor francês, foi a
figura mais destacada da ars nova francesa no século
XIV, responsável por muitas formas novas. A sua Missa
para 4 vozes foi a primeira composição polifônica completa
feita por um só autor e serviu de modelo às grandes missas da
polifonia clássica nos séculos XV e XVI.
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Mahler (1860-1911)
Compositor e regente austríaco,
diretor da Ópera Imperial de Viena (1897-1907). Escreveu 9
sinfonias entre 1888 e 1909 (há uma décima inacabada, publicada
em 1912) e ciclos de canções, destacando-se O canto da
Terra (1908). Suas sinfonias são um coroamento do
romantismo do século XIX, com surpreendentes efeitos harmônicos
e orquestrais.
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Malipiero (1882-1973)
Compositor italiano, inspirado na
música pré-romântica, compôs num estilo baseado no
contraponto. Organizou a edição completa das obras de Monteverdi (1926-1942) e colaborou na
publicação das de Vivaldi. Compôs as
óperas a Orfeiada (1918-1922) e Vênus prisioneira
(1957), a cantata São Francisco de assis (1922), o oratório
a Paixão (1935), além de concertos para piano e peças
orquestrais, entre elas, 9 sinfonias.
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Martinu (1890-1959)
Compositor tcheco, que viveu em
Paris (1923-1940) e nos Estados Unidos (1940-1946). Embora
utilizasse o folclore nacional, seu estilo, bem individual, é
neoclássico, como no balé Istar (1922) e no Concerto
Duplo (1940).
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Mascagni (1863-1945)
Compositor italiano de óperas, da
escola realista do verismo, conhecido pela ópera Cavalleria
rusticana (1890).
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Massenet (1842-1912)
Compositor francês, famoso por
suas óperas Manon (1884), Thais (1894) e Don
Quixote (1910).
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Mendelssohn (1809-1847)
Compositor alemão, um dos
grandes representantes da música romântica em seu país.
Distinguiu-se também como pianista e regente de orquestra.
Realizou pesquisas sobre a obra de J.S.Bach,
tendo sido o primeiro a apresentar a Paixão segundo São
Mateus (1829) após a morte do autor. Entre as suas composições
mais importantes estão: Sonho de uma noite de verão (1842)
para orquestra; Sinfonia Italiana (1833); a abertura a
gruta de Fingal (1830); as Canções sem palavras (1830-1845)
para piano; os concertos para piano (1831 e 1837) e para violino
(1844) e o oratório Elias (1846).
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Messiaen (1908-1992)
Compositor francês, desde 1931
foi organista da igreja da Trindade, em Paris. Tornou-se
conhecido a partir da apresentação de Oferendas esquecidas
(1931). Dentre suas composições destacam-se Três pequenas
liturgias da presença divina para coro e orquestra (1944), Missa
de Pentecostes para órgão (1950), a sifonia Turangalila
(1948) inspirada na música oriental, e o Catálogo dos pássaros
(1959), reproduzindo cantos de aves. No conservatório de Paris,
foi professor de Stockhausen e Boulez, entre outros.
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Mignone (1897-1986)
Compositor brasileiro, um dos
principais representantes do movimento nacionalista que dominou a
música erudita brasileira a partir de 1930. Na década de 1920,
estudou em Milão, onde compôs a ópera O contratador de
diamantes (1921), da qual ficou muito conhecido o
bailado Congada. Dentre outras composições desse período,
destacam-se Momus (1925) e No sertão (1925),
peça inspirada na obra de Euclides da Cunha. Em 1929, retornou
ao Brasil, filiando-se ao nacionalismo artístico. Salientam-se
nesse período as seguintes obras: Lendas sertanejas (1923-1940);
Maracatu do Chico-Rei (1933); doze Valsas de esquina
(1938-1943); O espantalho (1941), inspirado em telas de
Cândido Portinari; Iara (1942), com cenários e
figurinos de Portinari; Quadros amazônicos (1942); alegrias
de Nossa Senhora (1948), oratorio com versos de Manuel
Bandeira; várias canções, com versos de Manuel Bandeira,
Carlos Drummond andrade, Guilherme de almeida e outros, bem como
numerosas composições instrumentais. A partir de 1960,
abandonou o estrito nacionalismo e diversificou a sua obra. A
essa última fase pertencem Pequeno oratório de Santa
Clara (1961), com versos de Cecília Meirelles, Concerto
para violino (1961), 6 corais (1963), obras
instrumentais, 6 missas e diversas partituras para cinema.
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Miguéz (1850-1902)
Compositor e regente brasileiro,
estudou na Europa e foi influenciado pelas obras de Wagner e Liszt. De
volta ao Brasil, dirigiu uma companhia lírica que atuou no Rio e
em São Paulo, e tornou-se diretor do Instituto Nacional de Música
(1890). Obras: Sinfonia em si bemol (1882), o poema sinfônico
Parisina (1888), o Hino à Proclamação da República
(1890) e a ópera Os saldunes (1901), com libreto de
Coelho Neto.
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Milhaud (1892-1974)
Compositor francês, em Paris
integrou o Grupo dos Seis, do qual fazia parte Honegger. Compôs cerca de 350 peças,
das quais se destacam as seguintes: o balé Boi no telhado
(1919), a suíte Saudades do Brasil (1921), as óperas O
pobre marujo (1926), Cristóvão Colombo (1930) e Medéia
(1939), o Concerto filarmônico (1932), o Te Deum
(1946) e o oratório Davi (1954).
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Monteverdi (1567-1643)
Compositor italiano, autor de
notáveis inovações na música operística, antecipou a ópera
moderna, na qual as árias, os recitativos e o acompanhamento
orquestral colocam-se a serviço da caracterização dramática.
No terreno da harmonia, contribuiu decisivamente para o triunfo
do cromatismo e da tonalidade. Revolucionou também, as técnicas
de orquestração e instrumentação, introduzindo o pizzicato
e o tremolo. Entre suas principais óperas citam-se Orfeo
(1607) - considerada a primeira ópera moderna -, O retorno
de Ulisses (1641), a coroação de Popéia (1642);
deixou também vários madrigais e peças sacras, como a Missa
Virgem Santíssima (1610), que inclui um Magnificat
e Vésperas da Virgem.
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Mozart (1756-1791)
Compositor austríaco, menino prodígio,
aos três anos já revelava aptidão para a música e, aos seis,
já compunha. Viajou por vários países da Europa, inclusive
pela Itália, onde suas óperas foram representadas com sucesso.
Em 1773 voltou à Áustria, e em Viena conheceu Haydn, de quem se tornou grande amigo e a
quem dedicou, mais tarde, seis quartetos. Em 1787, tornou-se
compositor da corte do imperador romano germânico José II, em
troca de uma pequena pensão anual, insuficiente para minorar
suas dificuldades financeiras. Deixou cerca de 600 obras,
incluindo aproximadamente 50 sinfonias, 20 óperas, 30 concertos
para piano, 40 sonatas para violino, uma missa Requiem e
muitas outras peças de câmara. De todos esses gêneros, foi na
ópera que o seu gênio se realizou de modo mais completo.
Merecem destaque as bodas de Fígaro (1786), que marca o
início da sua colaboração com o libretista Lorenzo da Ponte, Don
Giovanni (1787) - considerada a sua ópera mais
complexa -, assim fazem todas (1790) e a flauta mágica
(1791). Sua extensa obra foi catalogada e numerada por Ludwig
Koechel, em 1862.
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Mussorgsky (1839-1881)
Compositor russo, um dos
integrantes do Grupo dos Cinco. Criou um estilo original,
utilizando uma linguagem harmônica de forte densidade dramática.
Captou em canções o falar popular característico de seu país,
como em Canções e danças da morte (1875-1877). Sua
obra-prima é a ópera Boris Godunov (1872), com enredo
extraído da obra homônima do escritor alexandre Puchkin. Deixou
ainda Quadros de uma exposição (1874), um conjunto de
peças curtas para piano, inspiradas em desenhos de Viktor
Hartmann. Essa obra foi, posteriormente, orquestrada por Ravel.
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