índice de compositores - C

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Cabezón (1510-1566)
Compositor e organista espanhol, músico oficial de Carlos V e de Filipe II. Em suas obras, estão presentes a influência de Josquin e a tradição ibérica. Postumamente foram publicadas as Obras de música para tecla, harpa e vihuela.
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Cage (1912-1992)
Compositor norte-americano de vanguarda, considerado o criador da música aleatória. Aluno de Schönberg, suas preocupações musicais dirigiram-se para a pesquisa do acaso na composição e, por volta de 1950, começou a desenvolver a sua teoria de indeterminação em música. Inspirou-se sobretudo no I-ching (livro das mutações), obra chinesa de adivinhação, onde os signos são hexagramas que se obtêm ao acaso. Associando sons e silêncios aos hexagramas, criou suas composições aleatórias. Também compôs peças para instrumentos não convencionais, Imaginary landscapes n.º 2 (1951), cuja tessitura musical é obtida por doze aparelhos de rádios ligados simultaneamente. Outras composições: Livro de música (1944) e Concerto (1952).
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Carissimi (1605-1674)
Compositor italiano do período barroco, um dos primeiros a desenvolver a cantata. Foi também um dos que desenvolveram o oratório. Entre suas obras, destacam-se Jefté e o Julgamento de Salomão.
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Casella (1883-1947)
Regente, pianista e compositor italiano. A partir de 1908, desenvolveu intensa atividade como regente. Em 1917, fundou em Roma a Sociedade Nacional de Música, posteriormente transformada em Corporação das Músicas Novas. Como compositor, sofreu a influência de R.Strauss, Mahler, Ravel e Stravinsky. Obras mais importantes: sinfonias, Contrastes (para piano), Concerto Romano (para órgão), Rapsódia Italiana (para orquestra), e as óperas a mulher serpente e a fábula de Orfeu.
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Cavalli (1602-1676)
Compositor italiano, que fez aprendizado com Monteverdi. Autor de importante obra profana e religiosa, consagrou-se sobretudo à ópera. Entre as 42 que escreveu, incluem-se La didone (1641) e Egisto (1646).
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Chabrier (1841-1894)
Compositor francês, em 1879, deixou a administração pública para dedicar-se à música. Mais lembrado por composições orquestrais como Espanha (1883), compôs diversas obras para piano (Peças pitorescas, 1881) e algumas óperas (L'Étoile, 1877).
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Chambonnieres (1602-1672)
Compositor e cravista francês, trabalhou como músico nas cortes de Luís XIII e Luís XIV, nas cortes de Brandenburgo e da Suécia. Foi notável autor de suítes. Entre seus numerosos alunos figuram Louis e François Couperin.
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Charpentier, G. (1860-1956)
Compositor francês, aluno de Massenet, famoso sobretudo pela ópera Louise (1900), no qual evocou o espírito da boêmia de Montmartre. Outras composições: Impressões da Itália (1890) e a vida do poeta (1892).
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Charpentier, M.a. (1634-1704)
Músico francês, o mais importante dos compositores religiosos da sua geração. Compôs missas, salmos, oratórios e motetos. Fez a música de alguns espetáculos de Moliere.
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Chausson (1855-1899)
Compositor francês, filiado à corrente de Franck. Recebeu influências da música de Wagner e fixou-se na composição de sua música de câmara. Obras princiapais: Sinfonia em si maior (1890), Concerto para violino, piano e quartetos de cordas (1891), Serres chaudes (1893-1896), Poema para violino e orquestra (1896) e Quarteto para piano (1917).
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Chavez (1899-1978)
Compositor, regente e professor mexicano. Autodidata, iniciou sua carreira de compositor inspirado pela Revolução Mexicana. assumiu posição de liderança na música de seu país, tendo sido diretor do Conservatório Nacional (1928-1934), fundador do Instituto Nacional de Belas-artes, da Orquestra Sinfônica Nacional e de outras organizações culturais. Entre suas obras estão os balés El fuego nuevo (1921) e Los cuatro soles (1926), a ópera Pánfilo y Lauretta (1956), várias sinfonias, concertos, sonatas.
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Cherubini (1760-1842)
Compositor italiano, autor de importantes inovações na ópera e de inúmeras obras de música sacra. Obras principais: Lodoiska (1791), Média (1797), as duas jornadas (1800), Requiem em ré maior (1836).
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Chopin (1810-1849)
Compositor e pianista polonês, uma das grandes expressões do Romantismo na música. Suas contribuições para o desenvolvimento da música situam-se no domínio da harmonia: riqueza das modulações, alta expressividade das dissonâncias e do cromatismo. Importantes também foram a máxima utilização que fez do teclado do piano e a distribuição da linha melódica pelas duas mãos, assim como o uso do pedal para obter efeitos de colorido harmônico. Compôs 2 concertos para piano e inúmeros prelúdios, mazurcas, polonesas, estudos, noturnos, baladas, scherzos, valsas, etc. A maior parte de sua carreira foi feita em Paris, onde manteve estreita relação com grandes personalidades da arte e da literatura da época. Particularmente importante foi a sua relação com Georg Sand.
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Chostakovitch (1906-1975)
Compositor russo, aos dezenove anos, compôs a sua Sinfonia n.º 1. Inclinou-se para experiências de vanguarda, entregando-se a pesquisas formais no balé a idade de ouro, nas óperas O nariz (1928) e Lady Macbeth do distrito de Mzensk (1934). Esta útlima obra provocou a crítica de andrei Jdanov e, daí por diante, Chostakovitch fez repetidas concessões à estética oficial do regime soviético. Apesar disso, seu talento musical se manifestou na música de câmara, nas Canções hebraicas e nas Sinfonias n.º 5 e n.º 13 (chamada Baby Yar, com texto cantado de Ievgueni Ievtuchenko) e n.º 14.
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Cimarosa (1749-1801)
Compositor italiano, foi mestre de música na corte de Catarina II da Rússia, e em 1792, foi para Viena e convite do imperador Leopoldo II, onde compôs a sua obra-prima: O matrimônio secreto. Retornando a Nápoles (1793), participou de atividades polítcas e acabou desterrado. Foi sobretudo conhecido pelas suas óperas cômicas de sabor rococó. Obras principais: as extravagâncias do conde, a italiana em Londres, Judite e Ciao Mario.
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Clementi (1752-1832)
Compositor e pianista italiano, excelente professor, interessou-se pelo aperfeiçoamento mecânico do piano e pela teoria musical. Entre suas principais peças estão as sonatas para piano e a coleção de estudos Gradus ad parnassum.
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Copland (1900-1990)
Compositor norte-americano, sua música lírica e exuberante incorpora o jazz e as canções populares. Suas obras incluem os balés Billy the kid (1938) e appalachian spring (1944), o ciclo de canções Vinte poemas de Emily Dicknson (1950), a ópera The tender land (1954), sinfonias, peças de câmara e para piano e trilhas sonoras para filmes.
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Corelli (1653-1713)
Compositor italiano, um dos nomes mais importantes da música barroca, pioneiro, particularmente, da forma do concerto grosso ou concerto de conjunto camerísticos com instrumentos solistas. Continua apreciado até hoje pelos seus concertos grossos e pelas suas sonatas parta violino. Destacou-se também como fundador da escola clássica do violino, que evitou o abuso dos recursos virtuosísticos.
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Cornelius (1824-1874)
Compositor alemão, defensor da música romântica e renovador da tradição da ópera cômica alemã. Autor das óperas O barbeiro de Bagdá (1858) e O Cid (1865), de várias composições sacras e lieder (canções).
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Couperin, F. (1668-1773)
Compositor francês, o mais famoso membro de uma ilustre família de musicistas. Autor de obras-primas para cravo, marcadas por insuperável finura, compôs ainda 2 missas para órgão e vários concertos para violino e viola com baixo contínuo. Foi também cravista, organista e professor, tendo escrito a arte de tocar o cravo (1716), que exerceu influência sobre J.S.Bach.
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Cui (1835-1918)
Compositor russo, crítico de música e engenheiro militar. Grande nome da música nacionalista russa, um dos fundadores do Grupo dos Cinco, escreveu 10 óperas. É mais conhecido atualmente por suas canções e peças curtas para piano.
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Czerny (1791-1857)
Pianista, professor e compositor austríaco. Estudou com Beethoven e foi mestre de Liszt. Compôs mais de 1000 obras, porém é mais lembrado por seus exercícios de piano.
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